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Carta aos Efésios: todos são família de Deus. Por frei Gilvander

domingo, 31 de dezembro de 2017

Vila Nova na Cidade Administrativa/BH:Violação de Direitos/5ª Parte/BH/M...

Violação
de Direitos contra a Comunidade Vila Nova na Cidade Administrativa, em Belo
Horizonte, MG. A luta continua - 5ª Parte – BH/MG – 19/12/2017.

Violação de Direitos, tentativa de
intimidação e desrespeito com o povo da Ocupação-Comunidade Vila Nova, em Belo
Horizonte, MG, na Cidade Administrativa, em BH. Esse foi o tratamento dado
pelas autoridades do Governo de Minas Gerais e Prefeitura de Belo Horizonte,
representada pela URBEL, aos moradores e apoiadores da Comunidade Vila Nova
que, em marcha, chegaram à Cidade Administrativa para participação na reunião
da Mesa de Negociação, dia 19/12/2017. A Comissão de Moradores e Apoiadores foi
impedida de participar da reunião. A Tropa de Choque da PM/MG foi acionada para
atuar numa manifestação pacífica e nenhuma liderança do Governo de Minas Gerais
ou da URBEL teve respeito de, pelo menos, dar uma satisfação aos moradores. O
povo permaneceu aguardando um contato, uma explicação durante grande parte do
dia. Indignados, mas conscientes de seus direitos, moradores e apoiadores percorreram,
de volta, em marcha, os 5 km até a Comunidade Vila Nova, fazendo ecoar sua voz
de luta e resistência: A COMUNIDADE VILA NOVA EXIGE RESPEITO E NÃO VAI ACEITAR
DESPEJO.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 19/12/2017.



* Inscreva-se no You tube, no Canal Frei
Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e
assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar,
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Reforma da Previdência: Você Acha Justo? | Parte 2 - Regras mais duras q...

Reforma
da Previdência: PARTE 2 – Regras mais duras do que nos países desenvolvidos à
custa dos países empobrecidos.

No mesmo dia em que o Governo Federal lançou
campanha milionária para defender a reforma da Previdência, a ANFIP e a
Plataforma Política Social lançaram o primeiro vídeo da serie “Reforma da
Previdência: você acha justo?” que alerta sobre o caráter excludente da
proposta. Serão 10 vídeos, gravados pelo ator Herson Capri, que não cobrou
cachê e cedeu os seus direitos de imagem.


Seguem os 6 primeiros vídeos:

*PARTE
1 – Trabalhar e Morrer Sem Se Aposentar*
Você acha justo trabalhar e morrer sem se
aposentar? O ator Herson Capri não acha. E você? Acha justo?
Assista o primeiro vídeo da série
"Reforma da Previdência - Você acha justo?"

*PARTE
2 – Regras Mais Duras Do Que Nos Países Desenvolvidos*
A Reforma da Previdência tem regras mais
duras do que as dos países desenvolvidos. Você acha isso justo em um país tão
desigual como o Brasil? O ator Herson Capri não acha.
Assista o segundo vídeo da série
"Reforma da Previdência: Você Acha Justo?"

*PARTE
3 - As Diferenças Regionais*
Você acha justo a reforma da previdência
adotar regras iguais para um país regionalmente tão desigual e diferente? O
ator Herson Capri não acha.
Assista o terceiro vídeo da série
"Reforma da Previdência: Você acha justo?

*PARTE
4 – Estudar ou Trabalhar?*
A Reforma da Previdência vai fazer com que o
jovem entre muito cedo no mercado de trabalho e não tenha tempo para estudar.
Você acha isso justo? O ator Herson Capri não acha.
Assista o quarto episódio da série
"Reforma da Previdência: Você Acha Justo?"

*PARTE
5 – Não Há Déficit*
O governo alega que a previdência tem déficit
e, por isso, a reforma é necessária. Mas, isso não é verdade. O ator Herson
Capri explica o porquê no quinto episódio da série "Reforma da
Previdência: você acha justo?"

*PARTE
6 - Como acreditar nas previsões do governo?*
Se os economistas do governo não acertam a
previsão de um único semestre, como acreditar nas projeções para 2060. Você
acha justo aprovar uma proposta usando o apelo do terrorismo econômico? O ator
Herson Capri não acha.




Reforma da Previdência: Você acha justo? | Parte 1 - Trabalhar e morrer...

Você acha justo trabalhar e
morrer sem se aposentar? O ator Herson Capri não acha. E você? Acha justo?
Assista ao primeiro vídeo da série "Reforma da Previdência - Você acha
justo?"




Tropa de Choque para moradores Vila Nova/BH/Cidade Administrativa/BH-4ª ...

Ocupação
Vila Nova na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, MG: desrespeito e
intimidação com presença da Tropa de Choque da PM/MG - 4ª Parte – BH/MG –
19/12/2017.


Moradores da Ocupação-Comunidade Vila Nova, em luta contra a injusta ação de
reintegração de posse expedida, depois de mais de 23 anos de luta, foram em
marcha para a Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, MG, para manifestação e
participação em reunião com a Mesa de Negociação do Governo de MG. Conforme
conversa anterior na URBEL, a Comunidade poderia ser representada na reunião
por uma Comissão de 10 ou até mais pessoas, incluindo Dr. Thales Viotte,
advogado do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), e frei
Gilvander Moreira da CPT (Comissão Pastoral da Terra/MG). No exercício do seu
direito ao protesto, à manifestação pacífica, moradores foram surpreendidos com
a chegada da Tropa de Choque da Polícia Militar de Minas Gerais, além de terem
negada a participação na reunião da Mesa de Negociação. Não lhes deram nenhuma
informação do que aconteceu na reunião, não tiveram o respeito de conversar com
os moradores. DESRESPEITO E TENTATIVA DE INTIMIDAÇÃO INADIMISSÍVEIS! Moradores
exigem nova reunião com sua participação e dos apoiadores. Moradores permanecem
firmes na luta e resistência: VILA NOVA/BH/MG JÁ É UM BAIRRO, COM SANEAMENTO
BÁSICO E TODA ESTRUTURA, SERVIÇOS ESSENCIAIS FUNCIONANDO. NÃO ACEITAM DESPEJO.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 19/12/2017.



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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Comida saudável vem da luta-Inauguração do Armazém do Campo, do MST - B...

Inauguração
do Armazém do Campo, do MST, em Belo Horizonte/MG: comida saudável que vem da
luta - 3ª Parte - 26/11/2017.


A inauguração do Armazém do Campo, do MST, em Belo Horizonte/MG, marca toda uma
trajetória de luta do MST pela Reforma Agrária. O Armazém do Campo oferece
produtos saudáveis, cultivados sem agrotóxicos e é um espaço para fomentar a
economia da Agricultura Familiar, das Ocupações, dos Assentamentos, das
Comunidades Quilombolas, Indígenas, Ribeirinhas. Além de oferecer alimentos
saudáveis, o Armazém do Campo é também um espaço de valorização da cultura e da
arte, num ambiente favorável aos felizes e enriquecedores encontros.

https://www.facebook.com/freigilvander/videos/1774489319251296

* O Armazém do Campo fica na esquina da
Avenida Augusto de Lima, n.2136, na região do Barro Preto, com a Avenida do
Contorno



*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 05/11/2017.



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Celebração Inter-religiosa/1ª Parte-Inauguração do Armazém do Campo, do ...

Celebração
Inter-religiosa marca a inauguração do Armazém do Campo, do MST, em Belo
Horizonte/MG, dia 26/11/2017 – 1ª Parte.


A diversidade religiosa presente de forma significativa nos Assentamentos e
Ocupações do MST foi celebrada no segundo dia do Circuito Mineiro de Arte e
Cultura da Reforma Agrária do MST, ao lado da inauguração do Armazém do Campo
em Belo Horizonte/MG. Participaram dessa celebração inter-religiosa, Frei
Gilvander Moreira, da Igreja Católica, a Mãe de Santo Mafugemê, do Candomblé, e
a Pastora Sônia, da Igreja Metodista. Nesse vídeo, a exaltação à Mãe Terra, à
Irmã Água, à Irmã Luz, ao Irmão Vento, às sementes lançadas, aos frutos da
terra!

Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI. Belo
Horizonte/MG, 26/11/2017.



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Pastor José Barbosa-Igreja Batista-Diversidade Religiosa-EM Machado de A...

Pastor
José Barbosa, da Igreja Batista: Diversidade Religiosa, na Escola Municipal
Machado de Assis, em Contagem/MG- 23/11/2017.



O amor é a força que deve nos mover em
direção ao respeito ao diferente. Na Semana da Consciência Negra, a Escola
Municipal Machado de Assis, em Contagem/MG, promoveu uma Roda de Conversa tendo
como tema a “Diversidade Religiosa”, com abordagem especial de situações de
intolerância religiosa. Participaram do debate representantes de diversas
orientações religiosas, Nesse vídeo, a intervenção do Pastor José Barbosa
Júnior - Aliança de Batistas do Brasil.



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Pai Juvenal de Oxalá-Diversidade Religiosa-Umbanda-E M Machado de Assis ...

Pai
Juvenal de Oxalá, da Umbanda esotérica: Diversidade Religiosa, na Escola
Municipal Machado de Assis, em Contagem/MG, 23/11/2017.

Na Semana da Consciência Negra, a Escola
Municipal Machado de Assis, em Contagem/MG, promoveu uma Roda de Conversa tendo
como tema a “Diversidade Religiosa”, com abordagem especial de situações de
intolerância religiosa. Participaram do debate representantes de diversas
orientações religiosas,

Nesse vídeo, a intervenção de Pai Juvenal de Oxalá, da Fraternidade Umbandista
Esotérica.



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Moradores da Ocupação Vila Nova/BH na Cidade Administrativa:Despejo, não...

Moradores
da Ocupação-comunidade Vila Nova, em Belo Horizonte, na Cidade Administrativa:
Despejo, não! - 2a Parte - BH/MG,19/12/2017.


Moradores, Advogados e apoiadores da Ocupação-Comunidade Vila Nova, em Belo
Horizonte/MG, chegam em marcha à Cidade Administrativa, onde estava marcada,
para as 9h do dia 19/12/2017, reunião da Mesa de Negociação com participação do
Governo de Minas Gerais, Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da URBEL,
Comunidade Vila Nova e os que se dizem proprietários do terreno onde está consolidada
a Comunidade.
O Governo mineiro não permitiu a entrada da
Comissão de Moradores da Comunidade Vila Nova, seus Advogados e frei Gilvander,
da CPT e do CEBI, para participarem da reunião. O povo permaneceu firme, em
protesto, durante quase todo o dia. Moradores voltaram às suas casas indignados
com mais essa inadmissível injustiça, mas continuam firmes: depois de 23 anos
de luta, não aceitam despejo.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 19/12/2017.



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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Frei Gilvander Moreira: "MST em Campo do Meio, MG: Uma bênção do Deus da...

Frei Gilvander Moreira: "MST em
Campo do Meio: Uma bênção do Deus da Vida". Dia 11/12/2017.

O
Ato Público realizado pelo MST e defensores dos Direitos Humanos em Campo do
Meio, sul de Minas Gerais, foi marcado por um momento especial de bênção,
partilhada por frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI. À luz do Evangelho de
Jesus de Nazaré, frei Gilvander, de forma profética e revolucionária, exaltou a
caminhada de luta do MST e sua presença em Campo do Meio, no sul de Minas
Gerais, como uma bênção do Deus da Vida. Fortalecimento da luta, resistência,
transformação, confiança do povo cada vez mais consolidada, foram algumas das
ações destacadas por frei Gilvander, para confirmar que o MST e todos os
Movimentos Populares estão no caminho certo e que é graças a esses movimentos
que se tem um pouco de justiça na nossa sociedade.



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Comunidade Vila Nova, Belo Horizonte/MG: Celebração de Natal com moradia...

Ocupação-Comunidade
Vila Nova, em Belo Horizonte, MG: Celebração por um Natal com moradia e paz. -
1a Parte 10/12/2017.



Com fé, alegria e esperança no Deus-Menino
encarnado na realidade, que faz morada entre os pobres e oprimidos que lutam
por dignidade e paz, moradores e apoiadores do Bairro Vila Nova reuniram-se no
domingo, 10/12/2017, para a Celebração antecipada do Natal. Em Celebração
presidida por frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI, iluminados pela boa
notícia do nascimento de Jesus de Nazaré, a vida foi celebrada na memória
da luta iniciada há 23 anos, pelo direito à moradia digna e na reflexão em
torno dos fatos atuais que exigem união, determinação e coragem para a
continuidade da luta necessária. Recentemente, um juiz de Sete Lagoas/MG
determinou que se cumpra o despejo. O BAIRRO VILA NOVA NÃO ACEITA DESPEJO. O
POVO CLAMA POR UM NATAL COM MORADIA E PAZ. 

*Filmagem de Dra. Maria do Rosário de
Oliveira Carneiro, Advogada Popular da RENAP (Rede Nacional de Advogados
Populares).



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Estrondo: a força do agronegócio no oeste da Bahia

Estrondo: a força do agronegócio no oeste da Bahia ...

Sequestro relâmpago,
cerceamento de liberdade e instalação de cercas elétricas nos quintais de
comunidades tradicionais geraizeiras. Essas são algumas das acusações contra o
megaempreendimento administrado pelo ex-banqueiro Ronald Levinsohn. Acesse o
especial multimídia em: reporterbrasil.org.br/estrondo . Reportagem de
15/12/2017.



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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

VILA NOVA, BH/MG, em marcha: DEPOIS DE 23 ANOS DE LUTA, DESPEJO, NÃO!-1a...

BAIRRO
VILA NOVA (450 famílias), em Belo Horizonte/MG, NÃO ACEITA DESPEJO DEPOIS DE 23
ANOS DE LUTA!

No dia 19 de dezembro de 2017, moradores da
Ocupação-Comunidade, Bairro Vila Nova, em Belo Horizonte/MG, que compõem cerca
de 450 famílias, com apoio do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e
Favelas) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), marcharam rumo à Cidade
Administrativa para participar de reunião da Mesa de Diálogo do Governo de
Minas Gerais.

Depois de mais de 20 anos de imbróglio judicial, o processo, sem conhecimento
das famílias, foi remetido a um juiz de Sete Lagoas, ao argumento de que a
construtora suposta proprietária teria falido, e de forma injusta e covarde, o
referido juiz, determinou à juíza da Vara de Cartas Predatórias Cíveis de Belo
Horizonte que cumpra o despejo. O bairro Vila Nova deixou de ser Ocupação há
muito tempo. Trata-se de um verdadeiro bairro totalmente consolidado, uma
comunidade, lugar bom de viver e conviver. As ruas estão asfaltadas, há
iluminação pública pela Cemig, serviços de água pela COPASA, energia elétrica e
rede de esgoto, o correio já entrega cartas nas residências. Paz para as
famílias do Bairro Vila Nova em Belo Horizonte/MG. DESPEJO, NÃO!
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 19/12/2017.

Obs.: A Mesa de
Negociação do Governo de MG e PBH/Urbel aconteceu. Fizeram a reunião prevista,
sem aceitar entrar uma Comissão de Moradores da Comunidade Vila Nova com seus
Advogados e frei Gilvander, da CPT. Foram impedidos de participar da reunião
que travava do destino da comunidade. Injustiça inadmissível!



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Vem, Senhor, com teu povo caminhar!-Celebração do Natal-Ocupação Vila No...

Vem,
Senhor, com teu povo caminhar! Celebração do Natal-Ocupação-comunidade Vila
Nova, em Belo Horizonte, BH/MG-3a Parte-10/12/2017.


Animados e fortalecidos pela força e luz divina que se manifesta radiante na
encarnação do Deus-Menino que habita no meio dos pobres e oprimidos e de todos
os que lutam por vida digna para todos e todas, moradores e apoiadores da
Ocupação-Comunidade, Bairro Vila Nova, participaram, no dia 10/12/2017, da
Celebração do Natal presidida por frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI. A
recordação da caminhada de luta e resistência, a iluminação pelo Evangelho, a
disposição para a continuidade da luta necessária pela moradia, por respeito e
dignidade que lhes são devidos marcaram esse encontro profético, inspirador.
*Filmagem de Dra. Maria do Rosário Carneiro
de Oliveira, Advogada Popular da RENAP (Rede Nacional de Advogados Populares).



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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Silvinho/MST: ORGANIZAÇÃO, CORAGEM, UNIDADE. Campo do Meio/MG - 11/12/2017.

Sílvio Neto, do MST de MG: ORGANIZAÇÃO,
CORAGEM, UNIDADE. Campo do Meio/MG - 11/12/2017.

Pronunciamento
lúcido, corajoso, determinado, motivador e contagiante de Sílvio Neto, o
Silvinho do MST, marcou o Ato Político do MST realizado em Campo do Meio, sul
de Minas Gerais. Mais que denunciar os atos de violência contra os Sem Terra e
a recente tentativa de assassinato ao Silvinho, dia 06/12/2017, o Movimento
serviu para reforçar o firme propósito de luta pela Reforma Agrária, como a
única solução possíve
l para por fim ao gravíssimo conflito agrário e social envolvendo as
terras da antiga Usina Ariadnópolis. Lembrando que a CORAGEM, a ORGANIZAÇÃO e a
UNIDADE são marcas da caminhada histórica do MST, sua resistência, luta e
conquistas, Silvinho conclamou a todos a permanecerem firmes nesse propósito,
contra toda e qualquer forma de opressão e ameaça, para a construção da Reforma
Agrária Popular, para a construção de uma sociedade justa, com vida digna para
todas as trabalhadoras e trabalhadores do campo e da cidade.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT e do
CEBI. Campo do Meio, 11/12/2017
.



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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Celebração Inter-religiosa/2ª Parte-Inauguração do Armazém do Campo/ MST...

Celebração Inter-religiosa marca a inauguração
do Armazém do Campo, do MST, em Belo Horizonte/MG, dia 06/11/2017. 2ª Parte
.




A
diversidade religiosa presente de forma significativa nos Assentamentos e
Ocupações foi celebrada no segundo dia do Circuito Mineiro de Arte e Cultura da
Reforma Agrária do MST, ao lado da inauguração do Armazém do Campo em Belo
Horizonte/MG. Participaram dessa celebração inter-religiosa, Frei Gilvander
Moreira, da Igreja Católica, a Mãe de Santo Mafugemê, 
do Candomblé, e a Pastora Sônia, da Igreja Metodista. A celebração da Mãe
Terra, da Irmã Água, da Irmã Luz, do Irmão Vento, das sementes lançadas, dos
frutos da terra, numa mística que motivou oportuna reflexão acerca da
importância de se defender a vida em toda sua biodiversidade, da luta pra
garantir o direito da terra a todos que dela necessitam para trabalhar e
sobreviver, da resistência ao sistema capitalista que oprime e fere a dignidade
humana, do respeito uns com os outros, como seres criados à imagem e semelhança
do Deus da Vida.


* Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da
CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 06/11/2017.




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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Marcha do MST - Campo do Meio/MG, contra a violência, pela Reforma Agrár...

Marcha
do MST em Campo do Meio, no sul de Minas Gerais, contra a violência, pela
Reforma Agrária - 1a Parte - 11/12/2017.

 Após reiteradas
ações de violência contra camponeses e camponesas, e tentativa de assassinato,
em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, MST e defensores dos Direitos Humanos
realizaram, dia 11/12/2017, uma manifestação com Marcha, Celebração e Ato
Político contra a violência, contra derrubada de direitos e a favor da Reforma
Agrária, pela superação do conflito agrário que se arrasta há mais de 20 anos,
com disputa das terras da antiga Usina Ariadnópolis (cerca de 5.000 hectares),
cuja área encontra-se em processo de desapropriação, por meio de decreto feito
pelo governador do Estado de Minas Gerais, Fernando Pimentel.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Campo do Meio, sul de MG, dia 11/12/2017.



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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Leonardo Péricles/MLB - 1a Parte - Encontro Estadual do Conselho da CPT/...

Leonardo
Péricles/MLB, 1ª Parte, no Encontro Estadual do Conselho da CPT/MG, em Belo
Horizonte/MG: análise de conjuntura, dia 17/11/ 2017.

Leonardo Péricles: Conhecer a realidade,
resistir ao poder opressor, enfrentar esse poder, lutar por uma nova sociedade,
liberta do capitalismo.

De 17 a 19 de novembro/2017, foi realizado, em Belo Horizonte/MG, o Encontro do
Conselho Estadual da Comissão Pastoral da Terra do Estado de Minas Gerais
(CPT/MG). Dias de análise, avaliação da caminhada de luta e resistência,
celebração das conquistas e posicionamento diante de tantos desafios impostos
pela opressão do capitalismo. Nesse vídeo, a intervenção de Leonardo Péricles,
da Coordenação Nacional do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e
Favelas), fazendo Análise da conjuntura. 1a Parte. 
*Registro de frei Gilvander Luís Moreira, da
CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 17 de novembro/2017.



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Luta pelo direito à água na Ocupação Novo Paraíso/BH/MG– 2ª Parte – BH...

Luta
pelo direito à água na Ocupação Novo Paraíso, em Belo Horizonte/MG – 2ª Parte –
BH/MG – 26/9/2017.

Acesso à água potável: direito essencial da
dignidade humana

A Ocupação-Comunidade Novo Paraíso, localizada no Bairro Palmeiras, em Belo
Horizonte/MG, é uma comunidade plenamente consolidada, com, aproximadamente,
350 famílias, com casas de alvenaria e muito organizada no trabalho coletivo.
Há 5 anos na luta e resistência pelo sagrado direito à moradia, seus moradores
enfrentam também a luta pelo direito à água. Espera-se que a COPASA entre
com determinação na Comunidade, de forma a garantir o direito do acesso à água
a seus moradores que chegam a ficar 20, 30 dias sem água. Água é um bem comum,
um direito social, de todos, e não pode ser tratada como mercadoria.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI. Belo
Horizonte/MG, 26/9/2017.



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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Frei Gilvander: Diversidade Religiosa-Igreja Católica-Escola Machado de ...

Frei Gilvander: Diversidade Religiosa na Escola Municipal Machado de
Assis, em Contagem/MG, dia 23/11/2017: respeito e amor, sim; discriminação,
não.

Na Semana da Consciência Negra, a
Escola Municipal Machado de Assis, em Contagem/MG, promoveu uma Roda de
Conversa tendo como tema a “Diversidade Religiosa”, com abordagem especial de
situações de intolerância religiosa. Participaram do debate representantes de
diversas  igrejas e religiões. Nesse
vídeo, o posicionamento de frei Gilvander Luís Moreira, da CPT e do CEBI,
representando a Igreja Católica.



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domingo, 3 de dezembro de 2017

Ocupação Novo Paraíso/Belo Horizonte/MG: Luta pelo direito à água. 1ª Pa...

Ocupação Novo Paraíso, em Belo Horizonte,
MG: Luta pelo direito à água. 1ª Parte. BH/MG, 26/9/2017.


Acesso à água potável: direito essencial da dignidade humana.

A Ocupação-Comunidade Novo Paraíso, localizada no Bairro Palmeiras, em Belo
Horizonte, MG, é uma comunidade plenamente consolidada, com, aproximadamente,
350 famílias, com casas de alvenaria e bem organizada no trabalho coletivo. Há
5 anos na luta e resistência pelo sagrado direito à moradia, os moradores
enfrentam também a luta pelo direito à água. Espera-se que a COPASA entre
com determinação na Comunidade, de forma a garantir o direito do acesso à água
a seus moradores que chegam a ficar 20, 30 dias sem água. Água é um bem comum,
um direito social, e não pode ser tratada como mercadoria, nem para atender a
grupos privilegiados.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Luís Moreira, da CPT e do CEBI. Belo
Horizonte/MG, 26/9/2017.



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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Depoimento de Marino - 3a Parte- Seminário de Ecoteologia e Mineração - ...

Depoimento de Marino (3a Parte), no Seminário
de Ecoteologia e Mineração, em Mariana/MG, dia 06/11/2017.

A
lama tóxica destruiu histórias... A lama tóxica destruiu vidas...

Terceira parte do comovente, grave e revelador depoimento de Marino
D'Ângelo Júnior, morador, membro da Comissão dos Atingidos pela lama tóxica, em
Mariana/MG. O depoimento foi dado aos participantes do Seminário Ecoteologia e
Mineração, quando visitavam a região atingida pela lama tóxica causada pelo
rompimento da Barragem do Fundão. O Seminário aconteceu em Mariana/MG, de 05 a
07 de novembro/2011, por iniciativa da Rede Igrejas e Mineração, no marco
celebrativo dos dois anos do maior crime ambiental da história do Brasil.

*Registro de frei Gilvander Luís Moreira, da CPT e do CEBI. Mariana/MG,
06/11/2017.



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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A dor e o clamor do povo Gerú-Tukunã Pataxó/MG, em Enc. da CPT/MG: CEMIG...

Em MG, Povo Indígena Gerú-Tukunã Pataxó
clama por regularização do seu território e por energia da CEMIG.

De
17 a 19 de novembro/2017, foi realizado, em Belo Horizonte/MG, o Encontro do
Conselho Estadual da Comissão Pastoral da Terra do Estado de Minas Gerais
(CPT/MG). Dias de análise, avaliação da caminhada de luta e resistência,
celebração das conquistas e posicionamento diante tantos desafios impostos pela
opressão do capitalismo.

Nesse vídeo, a dor e o clamor de Cremes, vice-cacique da Aldeia Gerú-Tukunã
Pataxó, município de Açucena, pelo direito à regularização do território e à
energia elétrica na comunidade.

*Registro de frei Gilvander Luís Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG,
18 de novembro/2017.



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Barragem de Jequitaí/MG, da CODEVASF: Frei Gilvander e Irmã Etelvina, d...

Barragem de Jequitaí, no norte de Minas
Gerais, da CODEVASF: frei Gilvander conversa com Irmã Etelvina, da CPT/MG,
sobre os direitos dos Atingidos pela Barragem.
Entrevista
gravada dia 21/11/2017. Mais uma vez milhares de atingidos serão violentados
nos seus direitos?

Nota
da CPT/MG, de 29/11/2017, denuncia: “Governo Federal e de Minas atropelam
atingidos em Jequitaí, no norte de Minas Gerais.

CODEVASF E SEAPA/MG não estão respeitndo os direitos dos atingidos pela
barragem de Jequitaí. Não estão cumprindo acordo com Conselho Estadual de
Assistência Social (CEAS/MG). Não estão acatando orientações do Ministério
Público Estadual e nem do Ministério Público Federal (MPE e MPF). Não estão reunindo
com a Comissão de Atingidos da Barragem de Jequitaí. Não tem um cadastro que
envolva todos os atingidos. Pressionam o povo a assinar contratos com valores
defasados, que além de registrar a terra no nome do Governo do Estado de MG, as
famílias não sabem onde serão reassentadas. Os empreendedores não têm terra para
reassentar os atingidos. Até quando o Governo de Minas, aliado ao Governo
Federal, vai continuar com esse massacre ao atingidos pela barragem de
Jequitaí? Agora promovem Audiência Pública para legitimar a injustiça.

Assina essa Nota Pública:
Comissão
Pastoral da Terra de Minas (CPT/MG), em 29/11/2017.”



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Seminário Ecoteologia e Mineração - Mariana/MG - Professora Shirley Kren...





Seminário
Ecoteologia e Mineração, em Mariana/MG: testemunho da professora Shirley Krenak
(Djukurnã), dia 05/11/ 2017.


Foi realizado em Mariana/MG, de 05 a 07/11/2017, o Seminário “Espiritualidades,
Resistências e Alternativas em Defesa dos Territórios”, no marco celebrativo
dos dois anos do maior crime ambiental da história do Brasil. O evento,
promovido pela Rede Igrejas e Mineração, reuniu cerca de 40 pessoas, entre
agentes pastorais, ativistas que trabalham em áreas de extrativismo,
representantes de povos indígenas e quilombolas, teólogos e estudiosos da
questão minerária. Nesse vídeo, a participação da Professora Indígena Shirley
Krenak, “Djukurnã”, do povo Krenak, integrante da Mesa 1 do Seminário, que teve
como tema: “Mineração: Disputas e Resistências nos Territórios”.

*Registro de frei Gilvander Luís Moreira, da CPT e do CEBI. Mariana/MG,
05/11/2017.



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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Seminário - Ecoteologia e Mineração - Mariana/ MG - Frei Gilberto Teixe...

Depoimento de Marino (2a Parte): Ecoteologia e Mineração - Crime da Vale...

AS FAMÍLIAS DA COMUNIDADE CABECEIRA DA PIABANHA, EM SALTO DA DIVISA, MG, SOFREM VIOLÊNCIAS FÍSICAS E SIMBÓLICAS CONSTANTES.

AS FAMÍLIAS DA COMUNIDADE CABECEIRA DA PIABANHA, EM SALTO DA DIVISA, MG, SOFREM VIOLÊNCIAS FÍSICAS E SIMBÓLICAS CONSTANTES. 
Nota denúncia: a vida está ameaçada. Belo Horizonte, MG, 28/11/2017.


A Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), por meio desta nota, vem denunciar as diversas formas de ameaças, intimidações e violências que os moradores e moradoras da Comunidade Tradicional da Cabeceira da Piabanha vêm sofrendo, desde o ano 2014, quando foi iniciada a tramitação, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) de um Projeto de Lei de autoria do Deputado Estadual Carlos Pimenta – PL 1480/2015 (antigo PL 4.743/2013) - propondo alteração nos limites do Parque Estadual Alto Cariri – Salto da Divisa e Santa Maria do Salto. O referido Projeto de Lei afeta diretamente o território da Comunidade Tradicional da Cabeceira da Piabanha. Na época, (2014), os comunitários procuraram a CPT/MG e relataram que estavam sendo pressionados com frequência para saírem das terras onde moram desde meados do século passado e o motivo de tal pressão era que tal área seria destinada à mineração pela mineradora Nacional do Grafite. As ameaças contra a comunidade se tornaram mais acirradas quando o referido PL foi suspenso devido a um pedido de vista do Deputado Rogério Correia. Ressaltamos que tal projeto voltou a tramitar na ALMG.
Segundo os comunitários, devido às ameaças e agressões, dezenas de Boletins de Ocorrência já foram registrados contra o fazendeiro Olinto Herculano Pimenta, que, por sua vez, alega ter documento das terras, ocupadas há dezenas de anos pelas famílias. São tantas ameaças que o Ministério Público de Minas Gerais moveu uma Medida Cautelar em favor da comunidade, sendo que na medida, datada de 25/8/2017, o Juiz de Direito da Comarca de Jacinto – André Luiz Alves - determinou que o fazendeiro Olinto Herculano Pimenta e outros ameaçadores ficassem proibidos de se aproximarem a menos de 150 metros das famílias, bem como os proibiu de manterem qualquer tipo de contado, pessoalmente ou por qualquer outro meio com os moradores.
No entanto, segundo as famílias, o fazendeiro Olinto tem descumprido tal decisão e tem ido à comunidade ameaçar os moradores. Em duas ocasiões, as famílias registraram Boletim de Ocorrência na Polícia Militar em Salto da Divisa.  No dia 15/9/2017 o Sr. Olinto Herculano Pimenta e seu cunhado Renato Pimenta foram à comunidade e aproximaram-se a menos de 10 metros das vítimas, como forma de intimidação, como pode ser confirmado no BO Nº M2246-2017-00000893. Segundo os moradores, de modo reiterado, no dia 24/11/2017 o Sr. Olinto Herculano Pimenta, descumprindo novamente a decisão judicial voltou na comunidade e passou a menos de 01 metro da comunitária Marinez e a menos de 40 metros de Luzeni. Além disso, passou também a menos de 10 metros da casa de Nivaldo, deixando as famílias apavoradas e indignadas. Diante disso, os moradores registraram novamente o BO de Nº M 2246-2017-0001118.
Não bastasse o descumprimento da decisão judicial e as ameaças, acima narradas, no início de outubro do corrente ano, o fazendeiro Olinto colocou mais de 100 vacas no território da Comunidade, dando prejuízos aos moradores, pois o gado tem entrado nas roças e destruído as plantações, além de pisotear as nascentes da comunidade e sujar a água com fezes e urina, deixando a água sem condições de uso, pois além do odor derivado das fezes e urina, a água está barrenta.
Além disso, o gado do Sr. Olinto, segundo os moradores, está causando outros prejuízos ecológicos ao Parque Estadual do Alto Cariri. Já foi feito denúncias junto a Polícia Ambiental de Salto da Divisa e para o IEF (Instituto Estadual de Florestas), mas o gado ainda permanece no território. As famílias ficam indignadas, pois as mesmas não criam gado porque o IEF disse para a comunidade que é proibido criar gado dentro do Parque e as famílias tem acatado e concordam que o gado causa muitos danos ecológicos. Em Audiência Pública na ALMG a Defensoria Pública de MG alertou o Sr. Olinto de que não era permitido colocar gado dentro do Parque, onde está há muitas décadas a Comunidade Tradicional da Cabeceira do Piabanha.
 A comunidade afirma que há décadas nenhum dos fazendeiros que alegam ter documento da terra não exerce nenhuma atividade no local e só a partir de outubro do corrente ano é que veio a criar gado na localidade numa tentativa desesperada de exercer posse e ameaçar as famílias.
Além de repudiar e denunciar as violências impetradas contra a comunidade Cabeceira da Piabanha e os danos ambientais ao Parque Estadual Alto Cariri, a Comissão Pastoral da Terra também vem pedir ao Poder Judiciário, ao Ministério Público de Minas Gerais e aos Órgãos de Governo de Minas que tomem providências urgentes no sentido de fazer valer o direito das famílias da Comunidade Tradicional da Cabeceira da Piabanha. Exigimos do Governo de Minas Gerais e de seus Secretários/as as providências cabíveis para que não ocorra um massacre na comunidade como tem ocorrido em outras localidades por todo país. Exigimos que a ALMG, por uma questão ética, arquive imediatamente o PL 1480/2015. Tal projeto é “um crime” que está em curso contra o Parque e contra as famílias da Comunidade Tradicional da Cabeceira da Piabanha. É um projeto que está a serviço da mineração e tem aflorado a cobiça de fazendeiros da região que historicamente têm utilizado a “violência física e simbólica” contra os camponeses/as da região.     
Belo Horizonte, 28 de novembro de 2017
Assina essa Nota:
Comissão Pastoral da Terra – CPT/MG

Obs.: Nos seis links, abaixo, estão vídeos disponibilizados na internet fazendo as denúncias das violações aos direitos dos Moradores da Comunidade Tradicional Cabeceira da Piabanha, em Salto da Divisa, MG, inclusive vídeos da Audiência Pública ocorrida na ALMG em Belo Horizonte, dia 12/7/2016:


domingo, 5 de novembro de 2017

Tributo à historiadora Emília Viotti da Costa. Por frei Gilvander

Tributo à historiadora Emília Viotti da Costa
Por frei Gilvander Moreira[1]


Fiquei comovido ao receber a notícia de que no dia 02 de novembro de 2017 tinha falecido a historiadora Emília Viotti da Costa (1928-2017), aos 89 anos. Para uns, Emília se encantou. Para outros, ela passou para o segundo andar. Para outros ainda, Viotti da Costa entrou para a vida plena. Para dona Maria Resende, da Comunidade Vila Nova, em Belo Horizonte, “morreu a pessoa e ficou o nome”. Perdemos a presença física de Emília Viotti da Costa, uma intelectual de rara grandeza teórica, política e ética, mas os seus escritos ganham maior eloquência e são agora de leitura imprescindível para toda pessoa comprometida com a construção de uma sociedade justa e solidária, que supere o capitalismo e o sistema do capital.
A historiadora marxista Emília Viotti da Costa é autora de livros clássicos da historiografia brasileira, entre os quais, Da senzala à colônia (1966), A abolição (1982), Coroas de glória, lágrimas de sangue: a rebelião dos escravos de Demerara em 1823 (1994), Brasil: de la monarquía a la república (1995), Da monarquia à república: momentos decisivos (1999), O Supremo Tribunal Federal e a construção da cidadania (2001), A dialética invertida e outros ensaios (2014) e Brasil: história, textos e contextos (2015).
Viotti da Costa foi estudiosa do tema da escravidão e racismo. Militante, atuou firme contra a ditadura de 1964. Feminista convicta, sempre lutou pelo reconhecimento das mulheres. Foi uma de nossas grandes historiadoras. Estudiosa do tema da escravidão, com compromisso teórico e engajamento crítico, orientados pelo materialismo histórico-dialético, Viotti da Costa lecionou no Departamento de História da Universidade de São Paulo entre 1964 e 1969, quando foi compulsoriamente aposentada da Universidade de São Paulo (USP), por imposição do AI 5 – Ato Institucional n. 5 -, o quinto de dezessete Atos da ditadura militar-civil-empresarial, assinado pelo ditador Artur da Costa e Silva, dia 13 de dezembro de 1968.
Durante minha pesquisa de doutorado na FAE/UFMG, intitulada A luta pela terra em contexto de injustiça agrária: pedagogia de emancipação humana? Experiências de luta da CPT e do MST, tive a grande alegria de encontrar e me ancorar em escritos de Emília Viotti. Eis, abaixo, como aperitivo, algumas referências inspiradoras da historiadora marxista Emília Viotti que incluí na minha tese.
Com a invasão dos europeus portugueses, o Brasil colonial foi organizado como uma empresa comercial para a produção de commodities para a exportação. Daí a exploração do pau-brasil, a produção de açúcar e café até os dias de hoje com as monoculturas da soja, do eucalipto e minério, quase tudo para exportação. “O Brasil colonial foi organizado como uma empresa comercial resultante de uma aliança entre a burguesia mercantil, a Coroa e a nobreza” (VIOTTI DA COSTA, 1999, p. 173).
Durante o Brasil colonial, quem recebia certa área de terra em sesmaria tinha o direito de usufruto sobre a terra, vender/repassar para outro, mas a propriedade da terra continuava sendo da Coroa portuguesa. Os que recebiam a terra da Coroa, antes da Lei de Terras, não recebiam a propriedade da terra, apenas o direito de usufruto e tinham o dever de cultivar a terra, senão poderiam perder o direito de usufruto, conforme a Lei de 26 de junho 1375. “Aqueles para os quais a terra era doada tinham apenas o usufruto: a propriedade era reservada à Coroa” (VIOTTI da COSTA, 1999, p. 173).
O contexto de crescimento do capitalismo internacional no século XIX colocou em relação direta a propriedade da terra e o trabalho como meios de acumulação do capital. Terra e trabalho se tornaram mercadorias, fontes de acumulação capitalista, de poderes econômico e político. A historiadora Emília Viotti da Costa, no livro Da monarquia à república: momentos decisivos, dedica o quarto capítulo a uma abordagem sobre a política de terras no Brasil e nos Estados Unidos. A autora aponta uma série de mudanças que estavam acontecendo ancoradas, obviamente, nas condições históricas materiais, objetivas e sociais do capitalismo: “No século XIX, a expansão dos mercados e o desenvolvimento do capitalismo causaram uma reavaliação das políticas de terras e do trabalho em países direta ou indiretamente atingidos por esse processo. O crescimento da população, as migrações internas e/ou internacionais, os melhoramentos nos meios de transporte, a concentração populacional nos centros urbanos, o desenvolvimento da indústria e a acumulação de capital estimularam a incorporação da terra e do trabalho à economia comercial e industrial. Consequentemente houve uma expansão das áreas cultivadas para fins comerciais e uma redução da agricultura de subsistência. Nos lugares onde a terra tinha sido explorada apenas parcialmente, a expansão do mercado provocou a intensificação do uso da terra e do trabalho, resultando frequentemente na expulsão de arrendatários e meeiros ou na expropriação das pequenas propriedades e das terras comunitárias” (VIOTTI DA COSTA, 1999, p. 169-170).
No Brasil, após 1850, com a Lei de Terras, sob o regime de compra, o poder político que deveria ser público, perdeu seu poder de impor certas condições ao sistema do capital. Quem tinha poder econômico passou a ter condições irrestritas para ir se apropriando de grandes extensões de terra. Nesse sentido, assevera Viotti da Costa: “Quando a terra era uma doação real, o rei tinha o direito de impor certas condições, regulamentando seu uso e sua ocupação e limitando o tamanho do lote e o número de doações recebidas por pessoa. Quando a terra tornou-se uma mercadoria adquirida por indivíduos, as decisões concernentes à sua utilização passaram a ser tomadas por esses mesmos indivíduos” (VIOTTI DA COSTA, 1999, p. 172).
Aconteceu também um deslocamento do poder político para o poder econômico. Antes da Lei de Terras, a Coroa Portuguesa doava propriedades rurais segundo méritos do beneficiário, o que lhe conferia prestígio social. Receber uma doação de terra da Coroa era uma forma de obter reconhecimento político e prestígio social. Mas com a Lei de Terras, passou a ter prestígio social quem tinha poder econômico para comprar a terra. E, “ao comprar a terra compra-se o direito de auferir a renda da terra” (OLIVEIRA, 2007, p. 57). Assim, a Lei de Terras fortaleceu a estratificação social, a desigualdade social e estimulou a propriedade capitalista da terra. “Na primeira fase, a propriedade da terra conferia prestígio social, pois implicava o reconhecimento pela Coroa dos méritos do beneficiário. Na segunda fase, a propriedade da terra representa prestígio social porque implica poder econômico. No primeiro caso, o poder econômico derivava do prestígio social; no segundo, o prestígio social deriva do poder econômico” (VIOTTI DA COSTA, 1999, p. 172).
Com a moribunda escravidão legal do povo negro, com seus dias contados, em um país gigante em extensão territorial e com baixa população, o único meio de manter os trabalhadores trabalhando de forma compulsória era o aprisionamento da terra, isso para continuar arrancando deles mais-valia e extorquindo-lhes a dignidade humana. Somente a instituição jurídica do cativeiro da terra asseguraria a exploração da força de trabalho, seja dos escravos que seriam libertados juridicamente, seja dos imigrantes que estavam chegando com sede de melhoria das condições de vida. “Numa região onde o acesso à terra era fácil, seria impossível obter pessoas para trabalhar nas fazendas, a não ser que elas fossem compelidas pela escravidão. A única maneira de obter trabalho livre, nessas circunstâncias, seria criar obstáculos à propriedade rural, de modo que o trabalhador livre, incapaz de adquirir terras, fosse forçado a trabalhar nas fazendas” (VIOTTI DA COSTA, 1999, p. 176).
O tributo maior a Emília Viotti da Costa será seguirmos militando em prol da construção de uma sociedade justa e solidária, superando todo tipo de escravidão, colonialismo e mandonismo, orientados pelo legado de história libertadora – leituras do passado desde a perspectiva dos injustiçados -, um farol aceso contra as opressões. Obrigado, Emília Viotti. Você continuará vivendo em nós também!

Referências.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Modo de Produção Capitalista, Agricultura e Reforma Agrária. São Paulo: Labur Edições, 2007. Disponível em http://www.geografia.fflch.usp.br/graduacao/apoio/Apoio/Apoio_Valeria/Pdf/Livro_ari.pdf , acesso em 14/9/2016 às 15h27.
VIOTTI DA COSTA, Emília. Da monarquia à república: momentos decisivos. 6ª edição. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999.

Obs.: A perspicácia intelectual e política de EMÍLIA VIOTTI DA COSTA pode ser conhecida pela entrevista que ela concedeu, em 02/4/2001, ao Programa REDE VIVA da TV Cultura, no link https://www.youtube.com/watch?v=KRELCvaqCrY




[1] Padre da Ordem dos carmelitas; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; doutor em Educação pela FAE/UFMG; assessor da CPT, CEBI, CEBs, SAB e Ocupações Urbanas; professor de “Direitos Humanos e Movimentos Populares” em curso de pós-graduação do IDH, em Belo Horizonte, MG. e-mail: gilvanderlm@gmail.com – www.freigilvander.blogspot.com.br -  www.gilvander.org.br  – www.twitter.com/gilvanderluis  – Facebook: Gilvander Moreira III